Mergulho em Unidade Humanitude

 


É com enorme orgulho que O Abrigo formalizou um protocolo inovador com a cooperativa que representa a Humanitude em Portugal, a Via Hominis Crl. Foi-nos confiada a tarefa de demonstrar na prática a viabilidade da implementação da humanitude na prestação de cuidados em estruturas residenciais para pessoas idosas.

Mergulho é o nome que adotamos para esta experiência inovadora. O mergulho baseia-se no método de formação conhecido por “imersão” e tem a duração de dois dias. As instituições que já fizeram a formação em Humanitude com a equipa da Via Hominis têm a oportunidade de conhecer em detalhe como o Abrigo implementou a filosofia Humanitude desde o sistema de gestão da qualidade à cultura organizacional. Mas, mais do que conhecer têm ainda a oportunidade de observar as práticas de cuidados e de as experienciar.

O primeiro mergulho foi dado pela Casa do Jardim, que veio de Coimbra com muita vontade de mergulhar. Para nós, Abrigo, estes dois dias foram uma experiência marcante. Este mergulho tem o encanto de ser o primeiro e, por isso mesmo, será sempre especial. Mesmo sem conhecer as pessoas que iríamos receber, sabíamos à partida que existia um laço, bem apertado, de ligação: o cuidar em Humanitude. Durante dois dias, a Casa do Jardim, esteve no Abrigo para sentir a prática porque mergulhar é mais do que visitar: é ter tempo para encontrar respostas às perguntas. 

Quantos de nós não quereriam ter uma experiência destas quando ouvimos falar em metodologias de trabalho que implicam grandes mudanças organizacionais? Entrar, ouvir, perguntar, ver, sentir, perceber? É isso mesmo que o Abrigo e a Via Hominis proporcionam através do mergulho. Do Abrigo para o mundo.

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II Congresso do Envelhecimento

 

O papel das instituições no bem-estar das pessoas idosas e a importância da felicidade foram os painéis de discussão do II Congresso do Envelhecimento “Bem Viver, Bem Envelhecer” que decorreu em Oliveira de Azeméis, organizado por Joana Ferreira - Consultoria em Gestão de Lares em parceria com a Câmara Municipal de Oliviera de Azeméis.

Foi com orgulho e satisfação que aceitamos o convite para partilhar a nossa experiência, no âmbito do trabalho desenvolvido na estrutura residencial para pessoas idosas, nomeadamente o que fazemos para acolher quem para a nossa casa vem viver. Sob o tema "Mudar de casa é mudar de vida?" partilhamos uma reflexão sobre o que significa mudar de casa quando a nova casa é um lar de idosos. A nossa reflexão incidiu sobre o que fazemos diariamente para que o Porto de Abrigo seja sentido como uma casa pelas pessoas que nela vivem. Sabemos que tem dias... há dias em que a casa das pessoas está longe, muito longe e nós sentimos isso… Mas, também há dias em que temos a profunda convicção de que as pessoas estão em casa no Porto de Abrigo.

Porque casa é onde está o nosso coração.

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humanitude no apoio ao domicílio

Há 17 anos que diariamente cuidamos de pessoas nas suas casas. Começámos com uma equipa e fomos crescendo. Hoje, sentimos orgulho na nossa história, no crescimento do serviço de apoio domiciliário e no reconhecimento por parte das famílias de quem cuidamos. No entanto, há algum tempo que sentimos inquietude. Uma inquietude familiar... porque já a tínhamos sentido no Porto de Abrigo: apesar da satisfação das pessoas de quem cuidamos, sabemos que não cuidamos como gostaríamos de ser cuidados.

Cuidamos a correr, olhamos pouco, tocamos rápido, estamos sempre de passagem. Sabemos que a relação de ajuda para com quem precisa, muitas das vezes, deixa de acontecer justificada com base na falta de tempo, escassez de recursos e muito trabalho. É por demais evidente que não é possível continuar a organizar o serviço de apoio domiciliário da mesma forma. O mundo mudou, a comunidade mudou, a dinâmica da família mudou e as necessidades das pessoas que nos procuram mudaram. E nós continuamos a fazer o que sempre fizemos da forma que sempre fizemos. Graças à experiência de implementação da Humanitude no Porto de Abrigo, no serviço de apoio domiciliário foi muito claro que, para obter resultados diferentes, cuidar em humanitude seria um factor determinante.

 

Hoje, no serviço de apoio domiciliário estamos a aprender a fazer diferente e a pensar diferente para conseguir obter resultados diferentes. Estamos a (re)aprender a tocar, a falar, a olhar e a manter as pessoas de pé. Continua a ser simples de dizer e díficil de fazer. Para prestar cuidados em Humanitude é preciso corrigir erros e ajustar práticas. E é preciso, com muita humildade reconhecer que, para ser cuidador, não basta ter um grande coração, paciência e resistência ao cansaço. Para ser cuidador é necessário saber fazer, aplicar técnicas e métodos de trabalho e, principalmente, ter a capacidade de reconhecer na pessoa de quem cuidamos uma pessoa como nós. Não é de vez em quando. É sempre.

I Jornadas Médicas do Idoso

 

O Núcleo de Médicos Internos da USF Famílias organizou as primeiras Jornadas Médicas do Idoso de Santa Maria da Feira com o intuito de despertar o interesse dos profissionais de saúde na temática do envelhecimento ativo e saudável. Foi com orgulho e satisfação que aceitamos o convite para partilhar a nossa experiência nas Jornadas, nomeadamente no âmbito do serviço de apoio domiciliário do Abrigo. 

Após 17 anos de experiência, neste momento, falar sobre o serviço de apoio domiciliário do Abrigo é falar sobre a necessidade de transformação, mudança e reorganização. Por respeito às pessoas de quem cuidamos, por lealdade à missão e ao papel que o Abrigo desempenha na comunidade e, principalmente, face à importância dos serviços que prestamos às famílias, hoje, sabemos que temos de fazer diferente para obter resultados diferentes. Temos de chegar mais longe na nossa capacidade de resposta. Não estamos a cuidar como gostaríamos de ser cuidados quando a relação de ajuda para com quem precisa deixa de acontecer justificada com base na falta de tempo, escassez de recursos e muito trabalho. Sim... é verdade... a partilha da nossa experiência foi um exercício de confissão pública da necessidade de mudança e reinvenção. Há muito trabalho para fazer. Tenhamos a coragem de não desistir. Tenhamos a coragem de fazer diferente.

 

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II Conferência Internacional - Cuidar com Humanitude

 

O Abrigo foi convidado para participar na II Conferência Internacional Cuidar com Humanitude, que se realizou na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra. Em Coimbra, tivemos oportunidade de apresentar a forma como o trabalho de um profissional de enfermagem se estrutura numa Unidade Humanitude. Mas, mais do que uma mera descrição de funções e tarefas, refletimos sobre o que é necessário para que este profissional contribua para a melhoria contínua dos cuidados em Humanitude.

Acreditamos ter sido um bom momento de partilha de experiências e pontos de vista. O aspeto positivo de partilhar o que sabemos e aprendemos, é aumentar a probabilidade de aprendizagem com a perceção que os outros têm de nós. Além da nossa participação enquanto oradores, tivemos mais uma vez, o privilégio de ouvir os autores da filosofia Humanitude e do Método de Cuidados Gineste-Marescotti: Yves Gineste e Rosette Marescotti. Como sempre: inspirador!

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