tejo

 

Este é o Tejo. O Tejo vive cá em casa há quase um mês. Estava numa ponte à espera de quem lá o deixou. E quem lá o deixou não voltou para trás. A história do Tejo começa por ser triste mas, o que hoje temos para contar é uma história feliz.

Durante os primeiros dias cá em casa, o Tejo não falou. Quer dizer, ladrou... A nossa análise psicológica especializada em comportamento animal permitiu-nos concluir que seria resultado da enorme mudança que ele estaria a passar. Se calhar, havia ali alguma timidez face à quantidade de pessoas que lhe queria fazer festas. Nada de anormal.

Quase um mês depois, o Tejo já está completamente integrado nas nossas vidas. Ladra consideravelmente quando vê estranhos. Já corre livremente quando o soltamos para esticar as patas em passeios dentro do Abrigo. No Porto de Abrigo, é uma companhia para aqueles que o procuram. Para as crianças da creche... é o TEJO!!!!

Um animal de estimação numa instituição não é nenhuma novidade. Para nós, está a ser uma enorme alegria. E, parece-nos, que para o Tejo também!

silêncio

...que se vai cantar o fado!

O Porto de Abrigo é uma casa grande. Uma casa onde vivem pessoas muito diferentes umas das outras, com experiências de vida singulares, com expectativas e interesses distintos.

Por vezes, o que as une é o facto de partilharem a mesma casa e, como certamente podem imaginar, nem sempre é fácil… mas, a verdade é que a casa é de todos e queríamos reunir residentes e familiares, proporcionando um momento agradável para todos. Um momento que todos pudessem efetivamente apreciar.

O segredo, segundo a sabedoria popular, passa por boa mesa, boa música e boa companhia.

Assim fizemos.

A apreciação da música que nos caracteriza como povo seria certamente capaz de unir, de forma agradável, várias e diferentes pessoas.
Sim, foi o fado que nos juntou.

O silêncio que se faz para cantar o fado é grande. É mágico. Silencia vozes, mas acentua o bater do coração.

No Porto de Abrigo, acreditamos que a partilha de bons momentos aproxima as pessoas. Momentos felizes que todos podem recordar.
Foi assim com a noite de fados do Porto de Abrigo: um momento especial e um momento para recordar.

não gostamos de escrever

aquelas notícias sobre atividades... assim normais: "Estava uma linda tarde de sol, quando as crianças e os idosos desceram para o jardim celebrar o Magusto..." Não, não gostamos! Mas...

Mas, as fotografias que tirámos no Magusto deste ano ficaram mesmo bem! Queríamos registar este momento na nossa página e, como tal, aqui têm uma galeria bem bonita.

Podemos dizer que as castanhas estavam quentes e boas, quentinhas... foram assadas numa fogueira a sério e no fim todos cheiravam a fumo, é um facto! Foi divertido: comemos, cantamos e dançamos e é mesmo assim que deve ser.

Até para o ano S. Martinho! Cá te esperamos num dia de sol.

a desfolhada é tradição

e este ano, o sol quente de outubro aqueceu a nossa festa.

No Abrigo gostamos da desfolhada. Não sendo muito comum, este ano, durante a desfolhada encontraram-se imensos milhos-rei. Esperamos que seja um sinal de sorte! Mas, mesmo que não o seja, a quantidade de milhos-rei que encontramos foi um bom pretexto para a troca de beijos entre os presentes.

Para realizarmos esta festa, há sempre alguém que nos cede as espigas, há sempre alguém que nos empresta as saias, as blusas, os lenços e todos os adereços que tornam este momento ainda mais bonito. A todos estas pessoas, o nosso muito obrigada!

Nós gostamos imenso de ajudar a desfolhar e, como em qualquer casa, gostamos muito de festas!

chapéus há muitos

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era a frase mais ouvida na passada manhã de terça-feira, a propósito da visita à FEPSA – Feltros Portugueses, SA.

Inserida no percurso do Turismo Industrial de São João da Madeira, esta fábrica acolheu a visita de um grupo de residentes do Porto de Abrigo, que tiveram assim a oportunidade de acompanhar por uns momentos o trabalho que ali é diariamente desenvolvido e ficar a conhecer o modo de produção de feltro para chapéus.

Equipados a rigor, os residentes vestiram o papel de técnicos por um dia e entraram num ambiente muito particular. Viram de perto a máquina que dá origem ao feltro e sentiram com as próprias mãos a evolução do material à medida que a produção avança.

No final da visita puderam experimentar alguns exemplares de chapéus produzidos com os feltros da FEPSA, que exporta mundialmente. E como a manhã abriu o apetite nada melhor do que almoçar na cidade. O centro comercial 8ª Avenida foi o local escolhido para repor energia e comentar sobre “as coisas que nunca contava de ir ver”.

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Foi um dia animado que deixa boas memórias, porque nunca é tarde para aprender. Um agradecimento especial à equipa do Turismo Industrial de São João da Madeira e à nossa guia, pela atenção e carinho com que acompanhou e orientou o grupo.

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